Todo nada
29.10.04
  GZ=GMT: MAILBOMBING!

www.va-ca.org | 28 OUT 2004

Coincidindo com o tránsito do horário de verao ao de inverno, que terá lugar o próximo 31 de Outubro, a VA-CA promove umha campanha de envio maciço de correios electrónicos à Presidência do Governo pequeno-imperial denunciando esta gravíssima situaçom e pedindo que se adoptem as medidas necessárias para a corrigir.

Copia e cola o texto seguinte (podes fazer as alterações que desejares) e fai-lho chegar a ZP ao longo do próximo domingo, utilizando o correio electrónico ciudadanos@mpr.es e pedindo aviso de recepçom. Este correio corresponde-se com o Ministério da Presidência, mas pode valer dado que a página oficial da Presidência do Governo (www.la-moncloa.es) nom fornece um endereço electrónico de contacto.

E nom te esqueças de divulgar esta campanha encaminhando este correio-e aos/às coleguitas.

Que nos devolvam a hora roubada! Na GZ, GMT!

Comité Homologador Central da Via Anti-Colonial Activa
CHC da VA-CA

+ info:

Manifesto original da campanha da VA-CA

"Una hora menos en Galicia", artigo de Ánxel Vence em La Opinón e Faro de Vigo, 28 OUT 2004

++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++

TEXTO DA CARTA (copiar, colar, preencher os dados ao
final e enviar a ciudadanos@mpr.es)



Sr. José Luis Rodríguez Zapatero
Presidente do Governo do Reino de Espanha
Complejo de la Moncloa
Madrid (Império Pequeno)


Galiza, 31 de Outubro de 2004

Sr. Presidente,

Este domingo, 31 de Outubro de 2004, cámbia a hora. Passamos do horário de verao ao de inverno, o que implica acurtarmos a distáncia entre a hora oficial e a hora solar e biológica. Podemos alegrar-nos, pois as únicas beneficiárias da existência do horário estival som as grandes companhias eléctricas: trata-se de umha medida economicista, que prioriza os interesses comerciais sobre a saúde e o bem-estar das pessoas.

Mas nom podemos alegrar-nos muito. A populaçom galega sofre já a perturbaçom crónica do seu ritmo biológico. Vítimas da mosca tsé-tsé do colonialismo, Galiza é um país de zómbis desnorteados, bocejantes, com vontade permanente de ir para a cama. Consciente da triste situaçom, o poeta Eduardo Pondal deixou-nos programado um hino-despertador (o Hipno galego), que ressoa como brado de bardo nas ocasiões solenes: "desperta do teu sono, desperta do teu sono". Os galegos e galegas parecemos rebulir umha miga quando o Hipno chega a essa frase, mas sempre nos vence o Pedro Chosco e, tras golpear o despertador, damos volta, arreconchegamo-nos bem e tapamos a orelha com o cobertor para dormir mais um bocadinho. Aliás, as autoridades coloniais preocupam-se de cortar o Hipno na segunda estrofe: se perigoso é o de "naçom de Breogam", mais perigoso ainda é um segundo apelo ao acordar colectivo.

Mas, como fixo o Império Pequeno para adormecer deste jeito os corpos e as consciências? De acordo com os argumentos da Via Anti-Colonial Activa (VA-CA), umha organizaçom que nasce para desvelar as estratégias do ressesso colonialismo espanhol mediante o humor, a paródia e o surrealismo político, explico-lhe umha das formas mais subtis da dominaçom colonial: o roubo da hora. Para isso necessitamos umhas breves explicações astronómicas:


fuso horário = longitude / 15

A partir da Conferência de Roma de 1883, dividiu-se a circunferência da Terra (de 360°, obviamente) em 24 fusos horários de 15°, o que se corresponde com o ângulo que a Terra gira numha hora . Assim, toda a área situada dentro de um fuso passou a ter umha mesma hora. Como na altura a Inglaterra era a potência hegemónica, adoptou-se o meridiano de Greenwich como ponto zero (GMT, Greenwich Mean Time). Portanto, conforme se passa de um fuso a outro, deve-se aumentar (a leste) ou diminuir (a oeste) umha hora no relógio. Os minutos e os segundos continuam na mesma.


hora civil = GMT +/- fuso horário

Portanto, dada a nossa posiçom geográfica fisterrá-atlântica, Galiza deveria estar no horário GMT e nom no GMT+1 que se utiliza actualmente como conseqüência da submissom colonial (no verao, GMT+2). Curiosamente, a metrópole concede o desfrute da sua hora real a umha outra das suas colónias, o arquipélago das Canárias (cfr. "una hora menos en Canarias"), atendendo à sua condiçom insular e ultra-periférica. Porém, mantém a Galiza excluida do seu fuso horário natural, também conhecido como WET (Western European Time) ou Zulu, que compartilha com Portugal, Inglaterra, Gales, Escócia, Irlanda e os arquipélagos - pouco europeus - de Canárias e Madeira.

O horário WET contrapóm-se ao CET (Central European Time), que é o que corresponde ao Império Pequeno e outros países europeus, como os nossos admirados Països Catalans, por cuja descolonizaçom luita a nossa organizaçom irmá, a Lliga Anticolonial.

Como conseqüência da colonizaçom, os galegos e galegas encontramo-nos distantes umha hora do horário solar e biológico. Betanços, Benidorm, Bratislava e Bucareste tenhem oficialmente a mesma hora. Porém, se a betanceira ou betanceiro acorda de noite, o habitante das estepas húngaras fai-no com o sol ascendente, ambos às 8 da manhá segundo o relógio. No entanto, em Portugal e Irlanda dormem como bebés. Como explica o Dr. Santiago Casares Méndez, médico internista corunhês, o organismo nunca se adapta a isto, pois o relógio biológico depende da rotaçom da Terra e nom
das decisões de políticos e economistas. É como cambiar-lhe o nome ao mês: por mais que a Dezembro lhe chamemos Julho, segue sem prestar irmos à praia.


As conseqüências do roubo da hora

O roubo da hora provoca nas pessoas umha dessincronizaçom do ritmo biológico, que se reflecte num descontrolo pessoal do tempo, além de diversos sintomas, a saber: desordens psicológicas, somnolência diurna, irritaçom, depressom, fadiga, baixos rendimentos no trabalho e na escola, maiores taxas de erro, de violência, de acidentes. Isto agrava-se com a falta de planificaçom urbana, a distáncia entre a vivenda e o centro de trabalho, as vilas e cidades atravessadas por eixos de tránsito nom isolados acusticamente, a convivência com veículos, equipamentos e electrodomésticos barulhentos.

Merece especial atençom a produçom de acidentes laborais e de tránsito por causa da somnolência zómbica. Como nos erguemos ao amanhecer, há problemas de visibilidade à hora de circular, afectando mesmo as operações aéreas nos aeroportos, cobertos por umha névoa falsamente matinal. Com estas medidas colonialistas restam-se-nos horas reais de vida e aumentam sensivelmente a taxa de suicídios e as despesas farmacéuticas (somníferos, ansiolíticos, etc.).

Conhecedores do seu tam apregoado talante, esperamos que acolha com interesse estes argumentos e seja sensível a este grave problema, que afecta a milhões de súbditos nesta colónia do Reino de Espanha. Por tal motivo, e invocando expressamente a Lei Orgánica 4/2001, de 12 de Novembro, reguladora do Direito de Petiçom, pregamos-lhe que adopte as medidas necessárias (mesmo no ámbito legislativo) para corrigir a actual situaçom satisfazendo a dívida histórica que em termos horários nos corresponde.

Os meus cumprimentos,

Nome e apelidos:
NIF:
Correio electrónico:

 
28.10.04
 
L



Envioumo Antón Lezcano. Porque a reivindicación nunca estivo rifada co pequeno comercio. Viva o márquetin, insisto.  
25.10.04
 
Politonoak



Eskerrik asko, Pépi
 
Vémonos xoves

 
 
Monta aquí e pedalea



A masa crítica local bota a andar, ou a pedalear, este vindeiro mércores en Compostela. Trátase dun movemento social que naceu polo 92 en San Francisco para reclamar que os espazos urbanos saturados polos automóbiles sexan recuperados para as persoas, a pé ou en bicicleta. Eu xa postos pediría, máis que espazo, tempo -climático-, que por máis que lle recemos ao santo o pluviómetro de aquí non é o mesmo que o californiano. Así non hai quen se apee do coche. Reivindicación si (e sobre todo así), pero o primeiro é tornar da gripe.  
 
A outra campaña (ou a mesma, coma quen di)


 
23.10.04
 
Dez anos palmando pasta



E traendo toda esta xente, e xuntando talentos de aquí e de acolá, e facendo as cousas de maneira bastante intelixente. E facéndolle á xente bailar mogollón. Que palmedes moitos máis.

O programa do X aniversario é, para o meu gusto, mellor que o do Xacobeo. Un novo compromiso co exquisito cefálópodo impídeme hoxe ir ver a Experience, pero farei o posíbel para non perderme o de CocoRosie. Dixeno algunha vez? Vigo mola mil. E que inventen o teletransporte dunha maldita vez. 
22.10.04
  Bin Laden, amigo... Revolvéuseme o café lendo esta información (sic) de El Correo Gallego, unha das máis repugnantemente racistas e ignorantes que lles lin nunca, e mira que lles lin.

Sr. xuíz: A incitación ao terrorismo fana eles, non eu.  
21.10.04
  Movemento polo cambio. A esta hora (xoves noite) está habendo en Santiago un sarao para presentar esta cousa de nome tan orixinal. Polo pouco que sei, parece que están vencellados ao PSdeG, que andan por aí algúns persoeiros e que manexan bastante pasta. Propaganda á parte, a intención final debe ser a de recoller ideas a ver se entre todos lle confeccionamos o programa a Touriño. De momento na súa web pouco máis ofrecen que boas intencións e un chamamento á ghoventú, entre a que me inclúo:

Mediante o debate aberto, a formación, a comunicación e a mobilización cidadá pretendemos ser unha canle de expresión e de participación para todos aqueles que cren no cambio e que queren traballar polo cambio. Pero sobre todo quere contar coa implicación da mocidade galega xa que deben ser eles os protagonistas do cambio en Galicia.




O primeiro paso é ofrecer descargas de logos para móbiles. Falta fan. As ideas, digo.  
 
Fraga pendular



Ojopinta!, claro. Vós tamén queredes?  
20.10.04
 
Galego




Paco



A priori, a única relación existente entre estas dúas imaxes é que as quitei do curioso blog de Xisbe.  
19.10.04
 
Márquetin pedichón



Se está visto que unha é incapaz de estar calada, anque moitas veces estea máis guapa. Non é exactamente porque a situación o requira, non me sinto tan imprescindíbel coma outros. Pero hoxe acordeime de que lle prometín ao Gran Mimón (outro folgazán) colgar esta foto con licenza CC. Velaquí unha das fontes de financiamento da campaña de Kerry, cortesía duns punkis de Berkeley que me deixaron retratarlles o chiringo a cambio dun dólar. E aínda me pedían outro polo do voto. Ríome eu da famosa extorsión.  
10.10.04
  Paro biolóxico. E feliz San Pailán.



A ninguén lle fai mal Descansar Un Pouco.

(Va que non, don Jaime?)
 
Maroutallos Sen Alma, Inc.


ARQUIVOS
setembro 2003 / outubro 2003 / novembro 2003 / dezembro 2003 / janeiro 2004 / fevereiro 2004 / março 2004 / abril 2004 / maio 2004 / junho 2004 / julho 2004 / agosto 2004 / setembro 2004 / outubro 2004 / novembro 2004 / dezembro 2004 / janeiro 2005 / fevereiro 2005 / março 2005 /


BUSCADOR
Google
Web todonada.blogspot.com


PROPAGANDA

Powered by Blogger